O corpo possui um pequeno armazenamento de creatina na forma de fosfato de creatina, que é creatina + fosfagênio. Na verdade, é nesta forma que a enzima creatina fosfoquinase funcionará. O ATP no corpo também não possui uma grande quantidade de armazenamento. Em circunstâncias normais, entre os estoques de ATP e fosfato de creatina, você tem cerca de 6 a 10 segundos de energia.
    É por isso que quando você corre a toda velocidade, você desacelera progressivamente à medida que percorre o ATP e o corpo não consegue acompanhar a demanda de energia.
    É também por isso que você começa a ficar cansado depois de fazer repetições suficientes na primeira série, quando o ácido láctico ainda não é um fator importante.
    É com o carregamento de creatina que você obtém energia para aquelas repetições extras.
    É importante entender que a creatina monohidratada não é o tipo de suplemento com efeitos imediatos.
    É um suplemento que deve ser ‘carregado’, então você tem que passar pelo que chamamos de fase de carregamento. Normalmente é aqui que você aumentaria a dosagem para 20g-25g por dia durante 5-7 dias. Normalmente é dividido em dosagens de 4-5 5g. É imperativo que você o divida de alguma forma, pois qualquer coisa acima de 10g de uma só vez pode causar desconforto gastrointestinal (diarréia).  Após a fase de carga, você reduziria a dose para 3-5g por dia.
    O Monohidrato de Creatina Pura forneceu 60 dias para ajudar a acomodar a fase de carga!
Isso ocorre porque, com uma dieta típica, você normalmente está com cerca de 60% a 80% cheio ou “saturado” em suas reservas de creatina. Então você primeiro precisa preenchê-lo e depois aumentá-lo. A creatina é armazenada dentro do músculo, este espaço é conhecido como armazenamento intramuscular de creatina. Além disso, a creatina por si só não pode funcionar até que esteja ligada ao fosfagênio. Começar pelo sistema digestivo e estar na forma de creatina monohidratada significa que ela não está na forma correta para uso e nem mesmo no local certo.